Se pararmos para pensar em tudo que
nos lembra a nossa infância, a lista nunca terá fim, quer ver? Subir em
ávore e despencar lá de cima, correr descalço na rua, tomar banho de
chuva, comer melancia e se lambuzar todo, rolar na grama, comer balas
e chocolate sem culpa, sentir cherinho de giz de cera na escola, ouvir
canções de ninar, brincar de queimada e amarelinha, assistir todos os
desenhos animados, brincar de casinha e de carrinho, fazer cabana no
quarto escuro, comer bolinho de chuva na casa da vó, fazer castelos e
boinhos de areia, ficar horas observando os desenhos das nuvens no céu,
balançar num balanço feito de pneu ou um pedaço de pau, dormir na sala e
acordar de manhã no quarto, jogar Stop com os primos (as), jogar
futebol no campinho, brincar de cabo de guerra, trocar figurinhas e
Tazos com os colegas da escola, trocar cartuchos de vídeo-game com os
vizinhos, brincar de esconde-esconde de noite na rua, plantar feijão no
algodão, apertar a campainha e sair correndo, fazer jóia para os carros
de trás, ir a escola, fazer amigos, levar bronca, ser criança.
Por que nos lembramos com tanta
clareza da nossa infância? Porque tivemos a oportunidade de vivenciar de
forma prazerosa, explorando, tocando, vendo, ouvindo, cheirando e
brincando com tudo isso.