Perfil do Coordenador Pedagógico
Baseado na obra : Pedagogia da Autonomia
– Paulo Freire
Daniela
Finkenauer Menara
“Ensinar
Não é Transmitir Conhecimento”
A
questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa deve
sempre favorecer a autonomia e o desenvolvimento dos educandos.
O
coordenador é um dos atores que compõem o coletivo da escola. Para coordenar o
grupo escolar, direcionando suas ações para a transformação, precisa estar consciente
de que seu trabalho não se dá isoladamente, mas nesse coletivo, mediante a
articulação dos diferentes atores escolares, no sentido da construção de um
projeto político-pedagógico transformador.
Acredito
que seja de grande relevância o trabalho do formador docente dentro do ambiente
escolar.
Saber
ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar a possibilidade para a sua
própria produção ou a sua criação. O saber precisa ser aprendido pelo professor
(a) e pelos educandos na sua razão de ser.
Paulo
Freire reafirma a necessidade dos educadores criarem as condições para a
construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que
professor e aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque
ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção. Segundo o autor, essa linha de raciocínio
existe por sermos seres humanos e, dessa maneira, temos consciência de que
somos inacabados, e esta consciência é que nos instiga a pesquisar, perceber
criticamente e modificar o que está condicionado, mas não determinado, passando
então a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa história.
Todos devem ser respeitados em sua autonomia sendo, portanto o exercício da auto avaliação um excelente recurso para ser utilizado dentro da prática pedagógica. Educadores e educandos necessitam de estímulos que despertem a curiosidade e em decorrência disso a busca para chegar ao conhecimento.
Todos devem ser respeitados em sua autonomia sendo, portanto o exercício da auto avaliação um excelente recurso para ser utilizado dentro da prática pedagógica. Educadores e educandos necessitam de estímulos que despertem a curiosidade e em decorrência disso a busca para chegar ao conhecimento.
O bom senso requer que sejamos coerentes, diminuindo a distância entre o discurso e a prática, julgando se a sua autoridade na sala de aula é ou não autoritária, pois ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educandos e exige também a compreensão da realidade.
Ensinar requer a plena convicção de que a transformação é possível porque a história deve ser encarada como uma possibilidade e não como um determinismo moldado, pronto e inalterável. O educador não pode ver a prática educativa como algo sem importância, deve barrar a curiosidade do aluno, pois é de fundamental relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso investigativo, enfim, sua capacidade de ir além.
Mediar
à competência docente. O coordenador pedagógico deve considerar o saber, as experiências,
os interesses e o modo de trabalhar dos professores, criando condições para
questionar essas práticas e disponibilizando recursos para auxiliá-los.
Investir
na formação continuada do professor na própria escola. A formação continuada
possibilita, no interior da escola, que o professor faça de sua prática objeto
de reflexão e pesquisa, transformando-a sob a direção do projeto de
transformação da escola, incentivando práticas curriculares inovadoras. É
importante que o coordenador proponha aos professores uma prática inovadora e
acompanhe-os na construção e vivência de uma nova forma de ensinar e aprender.
No entanto, é preciso que essas práticas sejam compatíveis com as convicções, anseios e modo de agir do professor, pois é preciso que ele acredite na importância dessa inovação para que seu trabalho, de fato, se modifique estabelecendo parceria de trabalho com o professor. Esse trabalho possibilita tomado de decisões passíveis de serem realizadas, pois, se sentindo apoiado, o professor se compromete mais com o seu trabalho, com o aluno e consigo mesmo.
No entanto, é preciso que essas práticas sejam compatíveis com as convicções, anseios e modo de agir do professor, pois é preciso que ele acredite na importância dessa inovação para que seu trabalho, de fato, se modifique estabelecendo parceria de trabalho com o professor. Esse trabalho possibilita tomado de decisões passíveis de serem realizadas, pois, se sentindo apoiado, o professor se compromete mais com o seu trabalho, com o aluno e consigo mesmo.
- Ações a desenvolver
- Parceria com a equipe de apoio escolar, docentes, equipe gestora e comunidade;
- Utilizar bibliografias sempre atualizadas sobre temas relevantes de estudo e discussão com os docentes sobre a prática do processo de ensino-aprendizagem;
- Motivar o grupo a participar de estudos que enriqueçam suas práticas pedagógicas;
- Valorizar vivências em grupo com a finalidade de melhor repertoriar nossos docentes no trabalho pedagógico com nossos educandos.
- Estabelecer junto ao grupo metas para ações a serem desenvolvidas dentro da unidade
- Estabelecer junto com os professores critérios para o acompanhamento das aprendizagens dos alunos;
- Elaborar plano de ação e monitoramento para o desenvolvimento dos projetos institucionais.
Avaliação
A
avaliação será feita através de registros das discussões, estudos, ações
desenvolvidas junto com o grupo docente e discente, elaboração, ação e
monitoramento dos planejamentos na qual serão organizadas em pasta de registro
e/ou portifólio.
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